16 de julho de 2024 Ã s 21:16
Especialista explica como prevenir hepatites.
Evitar compartilhar objetos cortantes como alicate de unha é uma delas.
No Brasil, as
hepatatites a, b e c são as mais comuns. // no caso dos tipos b e c, o maior
risco de contaminação é pelo sangue, por isso a recomendação da médica Liliana
Mendes, membro da sociedade brasileira de hepatologia, é não compartilhar
objetos cortantes.
" os
métodos de prevenção mais eficazes para evitar as hepatites virais crônicas, ou
seja, b e c, que causam cirrose e câncer de fÃgado são, é evitar compartilhar
materiais pérfuro cortante. Então, por exemplo, o alicate de unha, o barbeador,
a escova de dente são de uso individual.
Também o sexo
deve ser feito de forma protegida, né, o uso de preservativo para evitar
transmissão sexual, que é mais importante na hepatite b, mas também é possÃvel
na hepatite c".
Já a
transmissão da hepatite tipo a é por via fecal-oral, o que ocorre quando há
contato entre fezes e a boca.
Segundo o
ministério da saúde, somente em 2023 houve um aumento de 56 por cento nos casos
da doença. A Médica Liliana Mendes explica quais são os possÃveis motivos para
esse cenário.
" muitos jovens cresceram em áreas
urbanas, de saneamento adequado e não foram expostas ao vÃrus da hepatite nas
idades de infância. E essas pessoas cresceram sem proteção e são mais expostas
na fase adulta a terem hepatites mais graves quando entram em contato com o
vÃrus. Com alimentos contaminados com vidros de hepatite a. Esses alimentos
geralmente são peixes, cruz, ou folhas, frutas, verduras, que não são lavadas
adequadamente.
Então, à s
vezes, suco, né, que é tomado na rua com essa água que não é muito bem tratada.
A hepatite a no adulto, ela pode ser grave, ela pode ser necessário que o
paciente tenha a indicação de um transplante de fÃgado".
Vale lembrar
que tanto para a hepatite tipo b, quanto para o a, existem vacinas disponÃveis
no SUS.
Já a hepatite
c não tem vacina, mas é possÃvel se prevenir seguindo as dicas da doutora e o SUS
possui tratamento com antivirais de ação direta, medicamentos que proporcionam
cura em mais de 95 por cento dos casos.
Fonte: BR MAIS NEWS