Na última quarta-feira (21), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) esteve presente em um dia de campo com foco em práticas de Agricultura Regenerativa no café, tendência que vem crescendo dentro do setor. O evento foi promovido pela Associação dos Cafeicultores de Montanha de Divinolândia (Aprod), em conjunto com o Sindicato Rural de Divinolândia, contando com o apoio da Plataforma Global do Café (GCP).

O evento promoveu uma visita técnica a uma propriedade rural, além de palestras com especialistas do setor: Teotonio Soares de Carvalho, professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Guilherme Chaer (Embrapa) e Eduardo Sampaio (Plataforma Global do Café).

O encontro também contou com a participação de importantes instituições, como Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG/SENAR), entre outros.

Tirso Meirelles, presidente eleito da FAESP, considera que eventos que promovam o tema "Agricultura Regenerativa" são de extrema importância, devido à crescente demanda por essas práticas dentro do setor. "A definição do conceito ‘regenerativo’ vai além da sustentabilidade, buscando não apenas manter o equilíbrio do meio ambiente, mas também recuperar o sistema produtivo, promovendo uma produção eficiente, respeitando os aspectos ambientais e sociais", disse Tirso.

 Dentre as principais práticas agronômicas adotadas na cafeicultura regenerativa, destacam-se: o manejo integrado e ecológico de pragas e doenças; adubação inteligente; adoção de plantas de cobertura; introdução de microorganismos, entre outros.

Durante o evento, as instituições, empresas e produtores presentes participaram de uma dinâmica para pensar em soluções que permitam que a agricultura regenerativa se torne uma realidade para um maior número de produtores.

 Dentre as soluções propostas estão, principalmente, a comunicação acessível e estudos que comprovem a eficiência desta prática em relação às convencionais. Dentro destes objetivos, a FAESP se compromete a continuar promovendo a estudando as melhores maneiras de ampliar as práticas regenerativas dentro do setor, não apenas para a cafeicultura, mas para a agricultura como um todo.