04 de maio de 2023 Ã s 09:18
Febre Aftosa: 73 milhões de bovinos e bubalinos devem ser vacinados na primeira etapa da campanha
A primeira etapa de vacinação ocorrerá em 14 estados brasileiros

Começou a primeira etapa da campanha nacional
de vacinação contra a febre aftosa de 2023. A campanha segue até o dia 31 de
maio e cerca de 73 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades deverão
ser vacinados.
A primeira etapa de vacinação
ocorrerá em 14 estados brasileiros (Alagoas, parte do Amazonas, Bahia, Ceará,
Maranhão, Pará, ParaÃba, Pernambuco, PiauÃ, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Norte, Roraima, Sergipe e São Paulo), conforme o calendário nacional de
vacinação.
As vacinas devem ser adquiridas nas
revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o
momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda.
Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mL na tábua do
pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a
contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.
Além de vacinar o rebanho, o produtor
deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A
declaração de vacinação deve ser realizada nos prazos estipulados pelo serviço
veterinário estadual.
Em caso de dúvidas, a orientação é
para que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado.
Suspensão da vacina
EspÃrito Santo, Goiás, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal - pertencentes
ao Bloco IV do Plano Estratégico 2017-2026, do Programa Nacional de Erradicação
da Febre Aftosa (PE-PNEFA) - não vacinarão mais seus animais nesta etapa,
conforme a Portaria nº 574, publicada no dia 3 de abril.
A ação faz parte da evolução do
projeto de ampliação de zonas livres de febre aftosa sem vacinação no paÃs,
previstas no PE-PNEFA.
As sete unidades Federativas, que não
precisarão mais vacinar seu rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa,
somam aproximadamente 113 milhões de cabeças, representando cerca de 48% do
rebanho total do PaÃs.
A retirada da vacinação suspende
alguns custos, gerando um benefÃcio imediato aos produtores e uma oportunidade
para que parte dos recursos seja redirecionado para ajudar no custeio e
investimentos necessários à manutenção do status sanitário alcançado.
Neste momento, não haverá restrição
na movimentação de animais e de produtos entre esses estados e as demais UFs
que ainda praticam a vacinação contra a febre aftosa no paÃs. Isso porque o
pleito brasileiro para o reconhecimento internacional de zona livre sem
vacinação não será apresentado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)
neste ano de 2023, dando tempo para que outros Estados do Bloco IV executem as
ações necessárias para a suspensão da vacinação e o pleito seja apresentado
posteriormente, de forma conjunta.