25 de julho de 2022 às 18:57

PÓLIO E MULTIVACINAÇÃO: Campanha nacional tem início em agosto.

Intenção é manter controle de doenças imunopreveníveis e atualizar as Cadernetas de Vacinação dos jovens.

Crédito:Rawpixel/Freepik

Os pais e responsáveis de bebês, crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade devem ficar atentos: a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação começa na primeira quinzena de agosto. Ao todo, a mobilização vai envolver cerca de 40 mil postos de vacinação do SUS em todo País.

A meta do Ministério da Saúde é vacinar contra a Pólio 95% das crianças de um ano a quatro anos. Para multivacinação, a intenção é aumentar a cobertura vacinal contra doenças imunopreveníveis e atualizar a Caderneta de Vacinação dos pequenos. O documento comprova a situação vacinal e, para gestores, é uma ferramenta de grande importância para o acompanhamento da saúde infantil.

Os postos vão ofertar cerca de 20 vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, do Programa Nacional de Imunizações, o PNI. Além da proteção contra a Poliomielite, serão aplicados imunizantes contra doenças como Sarampo, Caxumba, Rubéola, Hepatite A, Febre amarela e HPV.

Para o ministério, a campanha vai ajudar o Brasil na manutenção da erradicação da Poliomielite - também conhecida como paralisia infantil - e no controle das outras doenças imunopreveníveis.

Por isso, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, ressalta: manter a caderneta em dia garante saúde às crianças e é dever dos pais e dos responsáveis.

secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros

"Portanto, façam sua parte. Levem seu filho [ao posto de vacinação], sua criança ou adolescente, para que possa atualizar  a caderneta de vacinação e, assim, garantir a proteção de doenças imunopreveníveis."

O secretário Arnaldo Medeiros conta que a cobertura vacinal infantil vem diminuindo desde 2015, mesmo com o SUS ofertando imunizantes contra todas essas doenças.

Nesse contexto, a não vacinação pode favorecer o aumento de doenças que estavam controladas e o surgimento daquelas que já estavam eliminadas, como o sarampo. De acordo com boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, só em 2022, já foram notificados mais de 500 casos suspeitos da doença. Desses, 19 foram casos confirmados em laboratório.

A infectologista Ana Helena Germoglio alerta que a queda na cobertura vacinal pode trazer problemas de saúde para as futuras gerações.

Ana Helena Germoglio, infectologista

"Quando se tem uma taxa baixa de cobertura vacinal, essas doenças, que são consideradas quase que erradicadas, começam a surgir novamente. A gente vai ter doenças graves que podem acometer uma geração, que tenha muitas sequelas por essas doenças que são completamente evitáveis."

Para vacinar as crianças e adolescentes, é preciso comparecer a uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação em mãos.

Para mais informações, acesse o site do Ministério

Fonte: Brasil 61

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