15 de janeiro de 2025 às 10:06

Defesa de Diddy diz que acusações são "sexistas e puritanas" e que atos nas festas foram consensuais

Advogados do músico afirmam que vídeos das chamadas "Freak Offs" mostram que não há "menores de idade ou qualquer indício de coação ou violência"

Um novo documento judicial apresentado pela equipe de advogados de Sean "Diddy" Combs argumenta que os vídeos mencionados no caso contra o empresário musical confirmam que os encontros sexuais, ocorridos nas festas "Freak Offs", foram consensuais. De acordo com a People, a defesa ainda classificou a acusação da promotoria como "sexista e puritana". No mesmo pedido, foi solicitado que as cópias dos vídeos, apontados pelos promotores na acusação contra o fundador da Bad Boy Records, sejam entregues à equipe de defesa.
De acordo com o processo, "não existem câmeras ocultas, orgias, outros famosos envolvidos, túneis secretos, menores de idade ou qualquer indício de coação ou violência". O texto ainda reforça: "Longe das descrições sensacionalistas do governo, os vídeos mostram adultos envolvidos em relações consensuais, e nada mais".
Atualmente, Sean "Diddy" Combs enfrenta acusações federais que incluem tráfico sexual, extorsão e transporte com fins de prostituição, baseadas em um indiciamento de setembro de 2024. Ele se declarou inocente. O caso gira em torno das supostas "freak offs", que, segundo os promotores, seriam elaboradas performances sexuais nas quais participantes teriam sido forçados ou coagidos a participar, incluindo homens contratados para serviços sexuais e mulheres.
A mais recente defesa apresentada afirma que não houve coerção e que todas as atividades sexuais ali registradas foram consentidas. Além disso, os advogados alegam que as acusações promovem estereótipos sexistas de "vulnerabilidade feminina e falta de autonomia".
Atualmente, Sean "Diddy" Combs permanece preso no Brooklyn, em Nova York, após ter seu pedido de fiança negado pela terceira vez. A justiça decidiu pela negativa devido ao risco de que o empresário pudesse interferir no testemunho de pessoas ligadas ao caso. O julgamento está marcado para ocorrer em maio.

Fonte: Vagalume

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